Que pode dizer de si uma pessoa que se dedica à filosofia, como actividade sempre à procura de si própria, tentando compreender o seu nome? Mas esta pergunta não chega. Falta outra, que é uma correcção do incorrigível: e, se em vez de ser alguém que se dedica à filosofia, no gesto mencionado, fosse alguém que pergunta se a filosofia ainda pode ser um meio para a vida?
Claro que esta nota biográfica não obedece às regras académico-editoriais. Para as cumprir, acrescente-se: Professora Catedrática Filosofia/Estética, Universidade Nova de Lisboa. Membro do IFILNOVA. Entre 2003 e 2009 membro do Conseil Scientifique do Collège International de Philosophie.